domingo, 17 de junho de 2012

Grupo Otimismo

Direitos Humanos e Cidadania, quem nasceu primeiro? Tal qual a histórica discussão para saber se foi o ovo ou a galinha que nasceu primeiro na questão dos direitos humanos na saúde se observa pela reação dos pacientes que procuram atendimento na rede SUS que acontece situação similar em relação aos direitos da cidadania, direitos esses que quando não atendidos pelo estado desrespeitam oa direitos humanos.Entre aquilo que é tipificado como desrespeito aos direitos humanos na saúde é possível citar uma longa lista: -a não entrega de um medicamento; -a não marcação em tempo lógico de uma consulta; -a não realização de uma cirurgia; -a não internação quando necessária; -a não realização de campanhas de alerta e educação sobre as doenças; -a não realização de campanhas amplas de diagnósticos em problemas que afetam epidemiologicamante parte considerável da popução; -a desigualdade no atendimento com qualidade acesso nas diversas regiões do país ou de um estado ou cidade; -a desigualdade de acesso ao tratamento entre os afetados por determinadas doenças ou grupos populacionais,criando discrimanação para os mais prejudicados; -a dificuldade em obter laudos que atestem o real estágio da doença para apresentação onde necessário for.O indivíduo que cumpre suas obrigações, mas se encontre diante qualquer uma das situações acima,certamente estará sendo prejudicado na sua cidadania.Seus direitos como cidadão e contribuinte não estão sendo respeitados, o que configura um desrespeito aos direitos humanos.A própria Constituição Federal está sendo desrespeitada numa das suas principais clásulas pétres, que garante o direito a saúde. Voltando então a discussão sobre o ovo e a galinha podemos discutir no caso dos direitos humanos e a cidadania quem é o responsável quando o cidadão não consegue o atendimento garantido em lei. O surgimento de um povo é composto por pessoas que se tornam cidadãos, os quais passam a ser regidos por leis que estabelecem direitos e obrigações,tornando dessa forma a cidadania.Por essa lógica podemos deduzir que a cidadania nasceu antes dos dos direitos humanos por serem as leis que garantem os direitos.Então, se foi a cidadania que nasceu primeiro cabe ao próprio cidadão fazer com que os direitos sejam cumpridos.Fato é no atual sistema público de saúde que existem problemas e mais problemas,amplamente divulgados diariamente na mídia e na rotineira atuação do Judiciário para tentar solucionar os de aqueles que com maior consciência cidadã recorrem a tal poder para receber a atenção médica que necessitam. Mas existe consciência de cidadania na maioria dos usuários do SUS? a resposta é NÃO. O que vemos no dia a dia dos hospitais,postos de saúde,emergências,farmácias de alto custo são inúmeras falhas no atendimento.Portarias,fluxos e protocolos não são respeitados,os pacientes são atendidos com desdém por parte de alguns profissionais,faltam médicos,leitos,exames e os pacientes ficam sem receber os cuidados que necessitam para melhorar sua saúde,para presevar a vida.A cidadania existe e está muito bem regulamentada pela Constituição Federal e por um calhamaço de leis,benefícios,portarias.protocolos,normas,etc., o que não está funcionando é o sistema,resultando em desrespeito aos direitos do cidadão,o qual por se tratar de seres humanos passa a ser catalogado como um desrespeito aos direitos humanos da população. E o que faz o cidadão quando um direito na saúde não é atendido? Lamentavelmente a maioria não faz nada.Ao não receber qauilo que precisa ele dá meia volta e vai para sua casa a esperar sentado que alguém solucione o problema.A maioria pensa que receber assistência à saúde é uma benevolência do governo, não é um direito garantido por lei e pago com seus impostos. Enquanto o cidadão não cobrar por seus direitos não existirá cidadania.O cidadão esqueceu o seu primeiro ensinamento recebido minutos após ter nascido que é a necessidade de berrar para poder mamar.O cidadão não atendido baixa a cabeça,dá meia volta e vai para casa esperar que algum dia receba a benção do governo.O coitado vai morrer sentado com tal atitude passiva.Poucos são os que se indignam e procuram uma rádio escrevem a um jornal fazem uma manifestação,procuram o diretor do hospital achandoo que se tomam tal atitude serã exluido do sistema.Tremendo engano, quem grita e denuncia passa a ser muito melhor atendido, pois o servidos sabe que esse paciente faz barulho e pode prejudicar sua ficha funional.Enquanto o cidadão não cobrar com energia e persistência seus direitos na saúde os direito humanos continuarão a serem desrespeitados.

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