terça-feira, 29 de maio de 2012

Saúde privada avança

Saúde privada avança com a deficiência do sistema público. Por Maíra Mathias Da EPSJV O que a nova classe média, um banco público e a Bolsa de Valores têm a ver com os rumos do SUS? Afinal,qual é o papél do setor privado na prestação de assistência à saúde no Brasil? Hoje, pode-se fazer uma distinção clara entre o que é interesse público na área da saúde e o que é interesse privado? Como o processp de financeirização da economia afeta o chamado "mercado da saúde"? É a regulação, o que pode fazer diante desse novo cenário? Colocadas dessa forma, a relação entre as perguntas acima pode não ser muito clara em um primeiro momento.Entretanto,os questionamentos fazem parte da complexa teia de fatores que estão em jogo para a efetivação(ou enfraquecimento) da noção ampliada de saúde presente no SUS constitucional,aquele sistema sonhado por militantes da Reforma Sanitarista como um direito de todos.Se dependesse apenas da Constituição brasileira, a resposta para a primeira pergunta poderia ser dada sem maiores dificuldades.O texto é bastante claro quando determina que se "a assistência à saúde é livre à iniciativa privada", o papél desse setor ser complementar ao SUS e segundo as diretrizes deste.No entanto, a realidade diz outra coisa. Em 2011, 47 milhões buscaram a saúde privada, de acordo com dados da ANS.No mesmo ano, o setor movimentou R$ 80 bilhões, enquanto o orçamento da União para a saúde ficou em R$ 72 bi.

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