segunda-feira, 30 de abril de 2012

GRUPO OTIMISMO

Descontentamento de médicos e pacientes com a proposta do novo protocolo de tratamento. A publicação da consulta pública da CONITEC para receber contribuições para redação do protocolo de tratamento da hepatite C no SUS com os inibidores de protease conseguiu desagradar a gregos e troianos.Foi de estupor geral nos meios científicos a proposta sem nenhum embasamento científico de alguns pontos.Por exemplo, para citar apenas dois deles,propõem tratar os pacientes somente com interferon peguiladoe ribavirina até a semana 12, quando então dependendo do resultado da carga viral selecionar os pacientes que poderiam passar a receber o inibidor de protease.Outra proposta é caso o Telaprevir cause reações na semana 4 o paciente estaria trocando o medicamento pelo Boceprevir.Essas duas proposições efetuadas,a primeira por algum economista com o simples intuito de reduzir despesas e a segunda por alguém que desconhece totalmente tudo o já pesquisado,colocaria os oacientes brasileiros submetidos a tais condições como uma espécie de "cobaias" humanas,pois nunca em qualquer parte do mundo tal situação foi pesquisada.Ninguém imagina o que pode acontecer a um paciente já debilitado na semana 12 que pasa a receber um dos inibidores de proteases.A probabilidade de isso dar errado é muito grande,então se isso vir acontecer o Brasil seria motivo de piada nos meios científicos internacionais e o descrédito do ministério da saúde arrastaria ntambém o excelente conceito internacional no Programa de AIDS, pois agora é esse o departamento que cuida das hepatites.Outras situações,como a seleção dos pacientes a receber um m inibidor de protrease,a exclusão dos pacientes com fibrose 2 e os fluxogramas de tratamento também foram alvo de reclamações por médicos e sociedades científicas.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

HEPATITES VIRAIS

As hepatites virais são um importante problema de saúde pública com morbidade e mortalidade significativa.Entretanto dados revelam a subnotificação das mesmas, onde a maioria das pessoas portadoras do vírus das hepatites não são notificadas. Assim é importante criar estratégias que intensifiquem a aprimorarem ações de prevenção deste agravo.Já não existem dúvidas sobre a necessidade de planejar, desenvolver estratégias para as hepatites virais e implementar as atividades na rotina dos serviços das equipes da Saúde da Família. Acreditar que é possível reorganizar os serviços de saúde fornecendo subsídios qos profissionais de saúde sobre a importância de novos conhecimentos e proporcionar uma melhor qualidade de assistência prestada.As equipes da Atenção Básica têm papél relevante na prevenção, no diagnóstico e no acompanhamento das pessoas portadoras. Para que possam exercer esse papél é necessário que as equipes estejam aptas a informar,orientar, oferecer aconselhamentos e testagem,identificar casos suspeitos, solicitar exames laboratoriais adequados e realizar encaminhamentos aos casos indicados a serviços especializados.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

HEMOFILIA

Nelma Pereira de Santana é gastroenterolista,endoscopista e pesquisadora do Núcleo de Hepatologia da Universidade Federal da Bahia. Sete em cada 10 pessoas com hemofilia têm hepatite C:Nelma Pereira de Santana. A Federação Mundial da Hemofilia (FMH) estima que em todo o mundo, uma em cada mil pessoas têm distúrbio hemorrágico hereditário,popularmente conhecido como hemofilia.No entanto 75% da população ainda não recebe tratamento.No Brasil segundo dados do Ministério da Saúde,atualmente 15 mil portadores da doença são assistidos pela rede pública de saúde(recebem medicamentos pelo SUS,incluindo aqueles que possuem convênio e planos de saúde ou que recorrem ao sistema privado de saúde) Deste total de pacientes, 10.464 são cadastrados como hemofílicos A e B. Quase todos os pacientes como hemofilia que,até meados de 80, receberam tramento dom concentrados de fatores de coagulação(transfusão de sangue)foran infectados pelo HCV,vírus causador da hepatite C,doença que em 80% evolui para a fibrose e cirrose.Vale ressaltar que o risco de cirrose é mais elevado em pacientes de meia idade (a partir dos 40 anos) e expostos a um maior tempo de infecção (de 10 a 30 anos).Outro fator agravente e específico da hemofilia é a coinfecção pelo HIV, o qual contribui consideravelmente para o risco de progressão da cirrose e evolução para a descompensação da doença hepática.Realizamos recentemente em Salvador (BA), um estudo feito com 339 pacientes hemofílicos.Das 268 pessoas que fizeram o teste para detecção do HCV, 113 (42,2%) delas tinham hepatite C, sendo que 74% portadoras do genótipo 1 da doença.Ao contrário do que se apregoam,verifou-se que os pacientes hemofílicos apresentaram a mesma tolerância que não hemofílicos ao tratamento com terapia pafrão (peguiterferona e ribavirina)para a hepatite C. Portanto,acreditamos que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garabtir a qualidade de vida destes pacientes.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Brasileiro luta para entrar na lista

Brasileiro luta para entrar na lista de receptores de gígado em New Jersey.Para entra na fila de espera de transplante de fígado nos EUA,Edvaldo Moraes, terá que comprovar o saldo US$ 30 mil em conta. O cabeleireiro Edvaldo Moraes, 42 anos, natural de São Paulo,residente em Newark (NJ),foi diagnosticado com hepatite C,seguida de cirrose hepática.Há vários anos, o cabeleireiro Edvaldo Moraes,vem lutando contra as graves sequelas da hepatite C.Após sofrer uma forte crise renal, 5 anos atrás,Edvaldo,conhecido carinhosamente como "Duda", foi levado às pressas ao Hospital Universitário de New Jersey (UMDNJ),onde exames mais detalhados revelaram que ele sofria de hepatite C e,devido à ausência de sintomas, a doença não tratada provocou cirrose hepática em estado avançado.Depois de anos des em tratamento no UMDNJ, os médicos informaram ao brasileiro que ele necessitava urgentemente de um transplante de fígado. Entretantoo , para entrar na fila de espera de receptores de transplante de fígado nos EUA,o brasileiro terá que comprovar o saldo mínimo de US$ 30 mil em conta corrente,para garantir que ele tome o remédio contra a rejeição do órgáo, durante o primeiro ano após a cirurgia.O remédio contra rejeição custa US$ 9 mil menswais, entretanto, graças ao apoio de um laboratório,Duda terá que comprovar ter o saldo de US$ 39 mil anuais.Já no segundo ano após o transplante, ele precisará de US$ 20 mil anuais para sobreviver. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PAÍS DO PRIMEIRO MUNDO.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

FILGRASTINE

BULA-Como este medicamento funciona? FILGRASTINE* estimula a produção de glóbulos brancos (células de defesa do corpo). Porque este medicamento foi indicado? O FILGRASTINE8* RHu G-CSF é indicado para reversão ou prevenção da diminuição de glóbulos brancos de origem distinta, em particular associadas à toxicidadee de drogas empregadas no tratamento quimioterápico do câncer.Seu uso é indicado para doenças que diminuem os glóbulos brancos associadas a síndromes mielodisplásicas tais como:leucemia,AIDS,tratamento com AZT e ganciclovir,quimioterapia do câncer e transplante de medula óssea. Características farmacológicas:Filgastrine é uma proteína não glicosilada com 175 aminoácidos, produzida por processo de DNA recombinante com EScherichia coli(inserção na bactéria do fator estimulante celular de granulócito humano:do ponto de vista químico, assemelha-se à glicoproteína hormonal do fator de crescimento.É um fator de crescimento hematopoiético da classe II.Atua nas células precursoras com a capacidade de formar uma célula diferenciada:o granulócito neutrófilo;portanto é um estimulante celular linhagem específica.O uso do filgrastine em pacientes submetidos a quimioterapia citotóxica leva a reduções significativas na incidência da neutropenia e neutropebia febril.Pacientes tratados com quimioterapia citotóxica e filfastrine requerem menor número de internamentos e dias de hospitalização, apresentando necessidade reduzida de anbióticos quando comparados aos pacientes tratados,apenas com quimioterapia citotóxica. RESUMIDO A BULA, VEM O DESCASO GRAVE ESTA MEDICAÇÃO ESTÁ FALTANDO NA UNICAT SEGUNDO ME INFORMARAM HOJE 09.04.2012 HÁ UM MÊS. QUEM SERÁ O RESPONSÁVEL POR ISTO OS PACIENTES?COM A PALAVRA SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO RN, UNICAT ETC. EXISTE PREVISÃO PARA CHEGAR? QUANDO?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

SILENCIOSA E SILENCIADA

RADIS COMUNICAÇÃO E SAÚDE-FIOCRUZ Com mais impacto na saúde pública do que a aids,a hepatite C,doença que ataca o fígado e não apresenta sintomas,ainda é cercada pelo desconhecimento. DIAGNÓSTICO-Um dos principais desafios na atenção à hepatite C é o diagnóstico:a maioria das pessoas infectadas não sabe que tem o vírus.O surgimento de sintomasé raro, daí de ser classificada como doença silenciosa.Quando aparecem , os sintomas são inespecíficos:cansaço,tontura,enjoo e?ou vômitos,febre,dor abdominal,pele e olhos amarelados,urina escura e fezes claras. "Por ser uma doença assintomática e silenciosa,pode evoluir por 10,20,30 anos sem que o paciente apresente sintomas.Ele acaba não procurando atendimento médico e,quando tem ciência da doença, já está em estágio muito avançado,com cirrose hepática ou câncer de fígado".Quanto mais cedo se diagnostica, mais opções de tratamento e mais chance de cura". TESTE RÁPIDO-Um hemograma completo não indica a presença de hepatite.É preciso passar por um exame anti-HCV e confirmá-lo por métodos mais precisos.O acesso a esses exames,no entanto, não é fácil no Brasil."O teste rápido para HIV é muito comum,mas o das hepatites B e C é difícil de ser encontrado no SUS,mesmo se tratando de uma doença assintomática não detectável no hemograma",aponta Carlo Varaldo,do Grupo Otimiamo.Francisco Inácio Bastos lembra que há muitos anúncios para testagem de aids,mas nunca uma mobilização compatível para a testagem da hepatite C:Vai se formando a cultura do silêncio,um pacto de não se falar sobre a doença".A dificuldade do diagn´stico se reflete no acesso ao tratamento,Doa 600 mil infectados pelo HIV,70% deles estão diagnosticados e 200 mil em tratamento. Dos 3 milhões de infectados pela hepatite C-"em um cálculo otimista",segundo Carlos Varaldo-apenas 11,5 mil estão em tratamento. a proporção,na aids, é de 1 em cada 3 tratamentos:na hepatite C, de 1 a cada 290."É uma disparidade muito grande",critica.Um passo para mudar esse quadro foi a decisão do Ministério da Saúde de oferecer testes rápidos para a fretecção das hepatites B e C, a partir de agosto de 2011 inicialmrntr nos CTA das capitais,estruturas criadas para a aids,com previsão de chegarem a unidades básicas de saúde."O teste rápido não é bom somente por ser rápido:ele não exige equipamentos e pessoal especializado,é prático,de simples execução". DEBAIXO DO TAPETE-Para o representante dos pacientes Carlos Varaldo,o Ministério da Saúde "esconde a doença debaixo do tapete".A face mais visível para o público desse cenário,segundo Varaldo, é a quantidade de campanhas sobre aids divulgadas pelo ministério em comparação com as sobre hepatites-muito mais frequentes e numerosas.O pesquisador Francisco Inácio Batista observa que uma fusão demanda parceiros em situação parecidas para funcionar bem, o que de acordo com ele não é o caso."Há um parceiro rico,o HIV, e o parceiro pobre a hepatite, o que gera uma relação complicada.